Estamos em pleno Outono e o calor persiste em ficar, ao passo que a chuva, teimosamente, se mantém ausente. Há locais por esse mundo fora que carbonizam com temperaturas infernais e outros que se afogam com chuvadas diluviais. Estes dias azuis, com sol radioso e temperatura amena, são, sem dúvida, aprazíveis, mas ocorrem fora de tempo e do seu espaço. Baralham as culturas, confundem os agricultores, enganam as espécies que regulam os seus ciclos e programam as suas vidas de acordo com o clima que sempre conheceram. Não me vou debruçar, agora, sobre as causas que poderão estar na base desta mudança, mas não deixa de ser tentador atribuir alguma culpa à ação do Homem que, fruto das intervenções feitas ao longo dos últimos anos da história do planeta, tem deixado marcas e contribuído para alterar o espaço que nos serve de abrigo. É altura de todos tomarmos consciência do rumo que o planeta está a tomar e mudar a nossa postura, sob pena de virmos a ser acusados de, por egoísmo e em nome de interesses e conforto pessoal ou progresso geracional, destruirmos um espaço que é tão nosso hoje como daqueles que virão a seguir. Este planeta não nos pertence, por isso é obrigação dos que agora o usam para viver, tudo fazer para o deixar em condições para que as gerações vindouras também possam desfrutar dele.
Henrique Girão
As alunas do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra falam sobre a Prova Nacional de Acesso à Formação Especializada, que este ano se realiza no próximo dia 17 de novembro.
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Depois de 30 anos de dedicação exclusiva ao Serviço Nacional de Saúde, o antigo diretor do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Professor Catedrático da FMUC conta como é hoje a sua rotina e recorda importantes episódios que marcaram a sua vida.
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Investigação fez a análise da incidência e das características dos doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) na primeira vaga pandémica, comparando a informação obtida com os dados do período homólogo do ano anterior. Apesar de não ter havido uma diminuição do número de doentes com EAM, registou-se um aumento da gravidade da doença e da sua mortalidade, bem como uma redução da função cardíaca dos doentes no momento da alta hospitalar.
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Trabalho avaliou a influência da inflamação pulpar prévia na resposta dos tecidos pulpares à pulpotomia - uma técnica menos invasiva do que a remoção total do tecido pulpar (desvitalização) - com quatro cimentos bioativos. Este estudo reforçou a evidência de que o tecido pulpar inflamado mantém mecanismos de regeneração que permitem um bom prognóstico de técnicas de tratamento menos invasivas.
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Trabalho analisou envolvimento dos astrócitos, células da glia, na doença de Alzheimer, uma patologia neurodegenerativa associada à acumulação do peptídeo β-amilóide (Aβ). Este estudo esclareceu como a acumulação deste peptídeo causa alterações na atividade dos astrócitos, identificando também alvos moleculares que podem regular a atividade destas células.
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Estudo pretendeu avaliar o papel dos açúcares naturalmente presentes em sumos de fruta e dos açúcares adicionados no metabolismo da glicose, balanço energético, desregulação do stress oxidativo e glicação na diabetes tipo 2. Este trabalho, recorrendo a um modelo animal de diabetes tipo 2, demonstrou um impacto distinto destes açúcares na regulação do balanço energético, no metabolismo da glicose e nos marcadores de lesão dos tecidos.
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Catarina Quintas
A aluna do Programa de Doutoramento em Ciências da Saúde da FMUC conta como a curiosidade e a procura pelo conhecimento definiram o seu percurso de vida pessoal e académico.
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