É a Prova Nacional de Acesso à Formação Especializada (PNA) que permite aos novos médicos o posterior ingresso numa especialidade médica. Ana Cláudia Almeida realizou esta prova em 2020 e, por isso, conta-nos como foi a sua experiência. Já Ana Margarida Jesus e Francisca Rocha estão a preparar-se para fazer a PNA este ano, e foi numa pausa nos estudos que revelaram como tem corrido a preparação para este momento de avaliação.
Este é o terceiro ano em que a Prova Nacional de Acesso à Formação Especializada (PNA) é realizada. De uma forma geral, as críticas a este novo modelo de prova têm sido positivas, já que se baseia mais no raciocínio clínico, em detrimento da memorização requerida pelo anterior exame Harrison. Qual a vossa opinião?
Francisca Rocha (FR) – Nunca estudei para o antigo Harrison, por isso sei que esta é uma comparação que não é muito justa, mas considero este novo modelo de prova mais adequado. Depois de quase um ano de estudo, sinto que, independentemente de qual vá ser a minha nota, esta prova nos prepara para sermos médicos internos de Ano Comum. Apesar de ser uma prova teórica e, por isso, a memorização acaba por ser fundamental, a PNA dá-nos a capacidade de perceber o que devemos fazer perante determinadas patologias, como podemos tratá-las e quais são os sinais de alarme que devemos ter em conta. Dá-nos uma bagagem de como proceder na prática clínica, por assim dizer.
No entanto, considero também que a PNA é um pouco mais ambígua em termos daquilo que são efetivamente respostas certas, isto é, apesar de haver guidelines e normas pelas quais temos de nos reger enquanto médicos, há sempre perguntas que nos deixam na dúvida, e mesmo quando saem as correções oficiais, há alíneas que, por vezes, têm de ser retificadas depois. Mas acredito que a Medicina é isso mesmo, e que existirão sempre discórdias na prática clínica.
Ana Margarida Jesus (AMJ) – Concordo plenamente com o que a Francisca disse. Eu também não fiz nem estudei para a prova antiga, mas o feedback que existe é exatamente esse, de que a PNA é muito menos uma prova de memorização e que fomenta em nós o raciocínio clínico. Ao longo do estudo, vamos reparando nisso mesmo, de que esta é uma prova mais útil em termos do que vamos precisar para o Ano Comum. Se a prova tem espaço para melhorar? Isso obviamente que terá sempre.
Ana Cláudia Almeida (ACA) – Também concordo com as críticas positivas a este novo modelo. Talvez até um pouco mais do que a Francisca e a Ana Margarida, eu ainda apanhei o ensino da FMUC muito direcionado para o Harrison, e por isso senti que houve uma tentativa de adaptação à nova prova. Nos próprios exames das cadeiras do curso, sempre considerei muito mais favorecedor ter casos clínicos e privilegiar o raciocínio e não tanto a memorização. Mas, por exemplo, lembro-me perfeitamente de ter uma pergunta num exame do curso que nos perguntava qual era a prevalência da diabetes em Portugal, e para a qual as diferentes alíneas de resposta tinham diferença de apenas 0.1 por cento. Ou seja, o objetivo era mesmo o de treinarmos para o exame do Harrison, de memorizarmos factos objetivos que, muitas vezes, nem tinham sequer relação com a evidência científica mais recente. Na PNA, sente-se que já existe essa aproximação às evidências mais atuais.
A Ana Cláudia fez a prova no ano passado. A experiência correspondeu às suas expetativas?
ACA – Para começar, acho que o maior conselho que se pode dar a quem vai fazer a prova é o de fazer o máximo de simulações possível, porque ajuda a visualizar cada uma dessas situações no momento da prova. Foi nisso em que pensei quando estava a fazê-la, que aquele era só mais um momento idêntico aos quais tinha passado por 30 ou 40 vezes nos últimos meses.
A realização da prova em si não correspondeu exatamente às minhas expetativas. O facto de nunca termos sido submetidos a um exame com aquela duração, com intervalo e com todas as questões logísticas associadas é uma situação que gera alguma ansiedade. Até o facto de estarmos a responder à prova em papel e numa sala em que estão cerca de 500 pessoas, é algo bem diferente das simulações que fazemos no computador e em ambientes como o de uma biblioteca.
Por outro lado, em termos de questões, posso dizer que a PNA foi ao encontro das expetativas, também por já ter tido a oportunidade de ver as provas realizadas anteriormente. No entanto, achei que, em termos de conteúdos programáticos, algumas questões foram além do que seria de esperar pela matriz. Existe uma matriz para a PNA muito bem definida de quais são as questões e da bibliografia recomendada para cada tópico, e achei que nem sempre a matriz se aplicou à prova que fiz.
A PNA deste ano tem data prevista para o próximo dia 17 de novembro. Para a Ana Margarida e para a Francisca, como está a correr a preparação para a prova?
AMJ – Acho que tem corrido bem. Obviamente que quem se está a preparar para um exame tem sempre aquela sensação de que nunca está a fazer o suficiente, mas acho que, no geral, aquilo que é mais importante na preparação – para além do estudo, claro – é o mindset. Não podemos deixar que os nervos ou a ansiedade interfiram na nossa preparação. Como disse a Ana Cláudia, temos de pensar que, embora de maior dimensão, aquele é só mais um momento de avaliação, como tantos outros que já fizemos ao longo do curso, já que, por vezes, temos a tendência de achar que esta é uma prova do “tudo ou nada” e que, se correr mal, é o fim do mundo.
Para mim, o real desafio é mesmo tentar não deixar que isso aconteça. Como eu digo, é preciso manter a saúde mental. Como o meu objetivo, para além de tirar a melhor nota possível e de dar o meu melhor, é o de manter a sanidade mental, do meu ponto de vista a preparação está a correr bem! Tenho-me sentido bem e tenho estado bem. Estudo como se estivesse a trabalhar: começo de manhã e acabo ao final da tarde. À noite, estudo apenas se tiver vontade.
FR – A preparação para a prova envolve realmente um grande estudo que, para muitos de nós, começou em setembro de 2020. Sendo a prova em novembro de 2021, estamos a falar de quase 14 meses de estudo. Ao longo de um ano, o estudo vai passando por diversas fases e muitas coisas acontecem. Não nos sentimos sempre da mesma forma.
Eu também sou muito a favor de que se deve priorizar o nosso bem-estar psicológico e físico. Se, para isso, for preciso estudar um pouco menos, tudo bem. Quando comecei a estudar para a prova, disse para mim mesma que este era um processo que levava demasiado tempo para não me priorizar. Agora que falta pouco tempo para a prova, começamos a sentir um pouco mais de nervosismo e acabamos por estar numa espécie de montanha-russa: o nosso estado emocional é resultado daquilo que vamos estudando. Quando, num dia, o estudo nos corre bem, ficamos automaticamente mais contentes e realizados. Se, noutro dia, o estudo não nos corre tão bem, ficamos mais abalados, claro. E há dias neutros. Temos de saber lidar com o peso da responsabilidade que o estudo para a prova envolve, mas também de saber aceitar que não somos perfeitos, que podemos errar e que é impossível sabermos tudo.
Quanto comecei a estudar para a PNA, achei aquilo que muitos dos que estão na mesma situação acham, que era que iria saber muito mais do que aquilo que sei agora, mas o que nos disseram colegas de anos anteriores é que, na reta final do estudo, isto iria acontecer. Por isso, temos de nos focar naquilo que sabemos e ir para a prova com confiança; acho que isso é o principal. Não sei como me vai correr a prova, não sei qual vai ser a minha nota, mas tenho tentado manter-me positiva ao longo deste processo. Agora, é altura de consolidar os conhecimentos que consegui adquirir.
ACA – Sim, a PNA é só mais um momento de avaliação, mas o longo tempo de preparação que envolve torna-o sempre ansiogénico. Pensamos sempre que, como dedicámos tanto tempo ao estudo para a prova, ela tem mesmo de nos correr bem. O importante é sabermos que nunca vamos saber tudo, não só no que diz respeito à PNA, mas na vida em geral!
Eu achei que a prova me correu como queria no ano passado, que sabia as coisas e que estava preparada para ser médica, mas depois cheguei à “vida real” e acho que a frase que mais tenho dito no último ano é “Alguém me pode ajudar aqui?”. Esse é um sentimento que uma pessoa tem de ter sempre. Temos sempre de querer saber mais e de evoluir no nosso conhecimento, mas também é bom sinal não sabermos responder sempre a tudo, e isso aplica-se à PNA.
Outro aspeto que também gostava de referir, e que me ajudou bastante na preparação para a PNA, foi juntar-me a colegas que estavam na mesma situação. Foi muito importante estudar em grupo e discutir vários temas, porque senti que consolidava muito mais o meu conhecimento do que se estudasse apenas sozinha.
Acho que esse espírito de tentar ir buscar conhecimento a outras pessoas e partilhar com elas aquilo que já sabemos nos ajuda muito, não só para a prova, mas também para a prática clínica, porque vamos sempre trabalhar em equipa, seja qual for a nossa especialidade médica.
Que especialidade querem seguir, e porquê?
ACA – Posso começar por responder, até porque estou um pouco mais perto dessa decisão! Essa é sempre a questão de um milhão de euros. Ainda hoje estava com uma colega mais nova no estágio e fiz-lhe essa pergunta, para depois chegar à conclusão de que eu própria não sei responder a isso. Não tenho a certeza, mas sei que quero uma especialidade preferencialmente médica. Ou seja, uma especialidade não cirúrgica, já que gosto mais da parte do contacto com o doente.
FR – Como a Ana Cláudia estava a dizer, é mesmo a pergunta para um milhão de euros, porque nem nós sabemos. Eu às vezes digo que, se tivesse 150 na prova [classificação máxima], não sabia que especialidade iria escolher.
No entanto, ao longo do curso fui percebendo que gosto mais das áreas médicas e não cirúrgicas. Por isso, tenho a certeza de que escolherei uma especialidade das áreas médicas, mas isso também vai depender um pouco da minha nota. Acho que a escolha da especialidade, pelo menos para mim, vai ter em linha de conta não só a especialidade, mas também o sítio onde poderei ficar colocada. Mas estou completamente direcionada para as áreas médicas e mais generalistas, que vejam a Medicina e o doente como um todo, que sempre foi aquilo que mais me cativou.
AMJ – Estou completamente de acordo com a Francisca. Também prefiro as áreas médicas, mais gerais, não gosto tanto de especialidades muito específicas, que tratam apenas um órgão ou um sistema de órgãos.
Acho que o próximo ano nos vai ajudar um pouco nessa escolha. Sinto que um aluno de Medicina, quando entra para o secundário e decide que quer fazer o curso de Medicina, nos nove anos seguintes sabe sempre aquilo que quer: durante os três anos do secundário, sabe que quer entrar no curso; durante os seis anos seguintes, sabe que quer terminar o curso; depois, chega ao fim do curso e pensa “pronto, agora vou fazer a PNA, mas não sei o que é que eu quero” e, de repente, fica ali numa situação que, em nove anos, nunca aconteceu. Por isso, espero que o próximo ano seja um ano em que me possa dedicar àquilo que quero seguir e fazer.
A Ana Cláudia já se preparou e fez a prova num contexto pandémico. A Francisca e a Ana Margarida vão fazê-la este ano, também neste mesmo contexto. Os constrangimentos que a pandemia trouxe, nomeadamente ao ensino prático, dificultaram a vossa preparação para a prova de alguma forma?
ACA – Quando foi declarada a pandemia, em março do ano passado, eu estava no estágio de Medicina Interna, e já duas semanas antes eu e os meus colegas tínhamos ficado impedidos de ir ao estágio pelo facto de termos estado em contacto com alunos que tinham vindo de Itália.
Na altura, sentiu-se muito o impacto, mas acho que, muito mais do que prejudicar o próprio ensino prático, prejudicou a nossa estabilidade, porque ficámos a pensar se iríamos voltar ao estágio e, se sim, em que moldes isso aconteceria. E prejudicou-nos porque, apesar de depois termos o Ano Comum, que é um ano relativamente geral, o contacto com outras especialidades é pouco, isto é, há poucos momentos para o contacto com especialidades opcionais. Nesse sentido, com o início da pandemia perdi duas semanas de estágio opcional, um mês de estágio de Psiquiatria e outro mês de Saúde Materna, e esses foram momentos que não pude recuperar no Ano Comum.
Por outro lado, acho que houve aspetos positivos. Sinto que a carga de estágios única e exclusivamente prática não é a solução ideal, e tenho a esperança de que se tenha pensado em substituir alguns desses estágios por momentos de discussão de casos clínicos, ou até por momentos mais teórico-práticos que, de certa forma, reduzam o contacto dos alunos com os doentes durante o período pandémico.
FR – O que eu notei foi que a pandemia veio agitar os ânimos de todos nós. Começámos a ter muitas dúvidas sobre tudo e a ter medos que antes não existiam. No entanto e no que diz respeito aos estágios, do meu ponto de vista acho que a forma como a FMUC se organizou foi benéfica para os alunos. Acho que o meu sexto ano correu muito bem relativamente ao estágio, porque acabou por acontecer o que a Ana Cláudia disse: tínhamos uma determinada carga horária no hospital e depois tínhamos momentos de discussão de casos clínicos via Zoom, que eu acho que foram muito proveitosos. Penso que a pandemia não nos prejudicou ao nível da formação e do estudo para a PNA. Ligando as duas coisas, acho que até foi bastante positivo, porque acabámos por conseguir acompanhar o estágio e ter também tempo para organizar o nosso estudo.
AMJ – Partilho da opinião da Francisca no sentido em que, por um lado, este contexto pandémico veio libertar um pouco a carga horária de estágios face a anos anteriores, ainda para mais considerando todo o trabalho que já temos no sexto ano, que é um ano realmente pesado. Isso deu-nos, de certa forma, mais tempo para estudarmos para a PNA. Mas o impacto da pandemia foi negativo e muito grande na própria formação prática, e espero, durante o próximo ano, conseguir adquirir a prática que me faltou este ano. Em todo o caso, penso que a Ana Cláudia sofreu muito mais com a instabilidade que a pandemia nos trouxe. Agora, já estamos mais habituados e não sentimos tanto o impacto.
E como avaliam o papel da FMUC na vossa formação e na preparação para a PNA?
AMJ – Primeiro, agradecemos desde já à FMUC o facto de ter disponibilizado mais três meses extra gratuitos de AMBOSS [plataforma educacional de medicina] aos seus antigos alunos [risos]. Estou a brincar, mas a verdade é que é uma ferramenta extremamente útil, e que tenho usado muito nestes últimos dias.
Acho que a Faculdade tentou adaptar-se nos últimos anos àquilo que seria esta nova prova, fazendo um esforço para preparar-nos também nesse sentido. Nós estamos a apanhar uma fase de transição e acho que os próximos anos já vão estar mais preparados. Mas, dados os novos desafios e as novas circunstâncias, penso que a FMUC nos tem preparado da melhor forma possível.
ACA – Eu senti um pouco que o ensino nos meus primeiros anos clínicos ainda não estava preparado para a nova prova, se bem que acho que o ensino não tem de girar todo em torno da PNA. Acho que os seis anos de Medicina servem para nos formar enquanto médicos e não apenas para nos preparar para a prova. Mas senti que nos últimos anos houve uma tentativa de adaptação nas próprias avaliações, através da realização de mais casos clínicos e de uma redução de perguntas que envolvessem percentagens, como antes referi. Ainda assim, senti que as aulas continuavam a ser as mesmas, ou seja, que se tinham mudado os métodos de avaliação sem muitas vezes se terem mudado as formas de ensino. Acho que o desafio maior, muito mais do que mudar a avaliação, é mudar os conteúdos das aulas e a forma como são transmitidos. No nosso ano, surgiu o apoio da AMBOSS e acho que isso foi positivo. Além disso, senti também que, apesar de só ter apanhado o segundo ano da PNA, o meu quinto ano foi muito mais voltado para a prática clínica e para as questões que a PNA aborda.
Está comprovado que o ensino nos moldes da PNA é a forma mais coerente de ensinar os médicos e que os deixa mais bem preparados para a prática clínica. Acho que nos falta apenas uma parte. Nos Estados Unidos da América (EUA), por exemplo, há um tipo de provas específico que envolve role play, em que um ator interpreta o papel de um doente e o estudante de Medicina vai interagindo com ele. Na minha altura, isso foi feito na Pediatria e na MGF [Medicina Geral e Familiar], mas penso que é um tipo de avaliação que seria importante introduzir nos conteúdos programáticos do curso.
Claro que o recurso às plataformas de simulação nos ajuda, mas acho que estas plataformas são mais úteis para a aplicação de conteúdos teóricos e que seria importante treinarmos mais a parte da comunicação com o doente. Apesar de termos tido momentos dedicados à comunicação na nossa formação, sinto que não houve um contínuo entre os vários anos. Sinto que cada uma das unidades curriculares deveria ter um momento apenas de interação com o doente e de elaboração da história clínica.
FR – Considero que há coisas que ainda podem ser melhoradas, como a parte que a Ana Cláudia referia, de termos mais contacto com o doente. Esse contacto ajuda-nos muito a ganharmos traquejo para a prática clínica futura. Mas noto que a FMUC tem tentado adaptar os conteúdos à nova prova e mudado algumas coisas. O facto de termos acesso à AMBOSS é também muito bom. Para além disso, a FMUC tem tentado fazer, no final dos nossos estágios, uma prova final que simula a PNA, embora existam aspetos que ainda precisam de ser melhorados, já que se trata de uma prova nova e estamos todos – alunos e professores – a aprender com este novo modelo.
A Ana Cláudia referiu a importância de fazer várias simulações e de estudar em grupo na preparação para a prova. Enquanto alguém que já fez a PNA, tem mais alguma recomendação ou sugestão a dar a quem vai fazê-la este ano?
ACA – Acho que uma das coisas que posso sugerir e que, para mim, foi mais útil, é a de tentarem fazer uma simulação de tudo o que conseguirem do momento da prova, não só do que diz respeito às perguntas, mas até de coisa simples como: como é que se vão sentar, se precisam de comer alguma coisa antes, se podem levar água ou se lidam bem com o facto de terem duas horas de almoço. Tentem, ao máximo, preparar-se para tudo o que seja possível prepararem-se.
Acho que, tal como já foi dito, devem focar-se mais naquilo que sabem do que naquilo que não sabem, porque no exame existem sempre perguntas particularmente difíceis, com mais do que uma resposta que pode ser considerada certa. Ainda assim, saibam que o tempo é um limitante muito grande. Por isso, tentem sempre ter os conteúdos suficientemente estudados e firmes para sentirem que a resposta que escolhem é a correta.
Levem relógio e confirmem a versão da prova! E claro, durmam bem na noite anterior, isso é muito importante. Mas garantam também que consideram a PNA como apenas mais um momento de avaliação.
por Luísa Carvalho Carreira
fotografias gentilmente cedidas por Francisca Rocha, Ana Margarida Jesus e Ana Cláudia Almeida (por ordem de aparição)