No mês em que se inicia a Primavera, começa finalmente a vislumbrar-se uma luz de esperança ao fundo de um túnel construído de dor, sofrimento, angústia e desalento. O resultado de um comportamento regrado, consciente e cívico de imediato se fez notar, com a diminuição do número de novos casos, internamentos e mortes, que nos permite, nesta altura, ter alguma “liberdade”. É a prova de que há forma de mitigar os efeitos nefastos do vírus. Bem sei que o preço que tem que se pagar, em termos económicos e sociais, é muito alto. Mas a alternativa a isto, nas piores fases, seria o colapso absoluto dos sistemas de saúde e a incapacidade para salvar todos os doentes afetados. Até existir imunidade de grupo, que nos proteja de mais uma investida do vírus, é preciso continuar a manter todas as cautelas e a cumprir as regras de higiene, distanciamento e etiqueta respiratória. Para nos ajudar nesta batalha temos, agora, ao nosso dispor uma arma suplementar para combater esta epidemia devastadora: uma vacina.
Henrique Girão
As imagens continuam, nesta edição da 4’33’’, a falar por si.
Mas, para além do silêncio, há agora também lugar para a esperança. Uma reportagem fotográfica de Lara Jacinto no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
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O Dia do Antigo Estudante de Coimbra celebra-se a 4 de abril.
Nesta edição, relembramos os rostos de antigos alunos da FMUC,
que tanto contribuíram para a sua história e para o seu sucesso.
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Artigo descreve caso de uma doente com cancro do pâncreas e reforça que queixas do foro psiquiátrico podem ser prenunciadoras de patologia orgânica. A partilha deste caso clínico salienta que o avanço científico da Medicina só tem impacto quando aliado a uma boa prática clínica.
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Estudo realizado em modelo animal procurou detetar mudanças moleculares e celulares na retina e no cérebro em fases precoces da doença de Alzheimer. Embora não se tenham verificado alterações significativas, resultados anteriores mostraram o oposto, pelo que serão necessários mais estudos neste âmbito.
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Investigação procurou analisar impacto agudo da MDPV, droga sintética semelhante à cocaína, em alterações de comportamento e perturbações neuroquímicas e gliais de modelos animais. Os resultados destacam a necessidade de uma adequada caracterização do perfil neurotoxicológico deste tipo de novas substâncias.
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Trabalho avaliou uso de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) na regeneração de tecido necrosado da polpa dentária, como alternativa à sua excisão completa. Foi demonstrado que o PRP é uma matriz adequada para a incorporação e suporte de transplantação de células estaminais da papila apical para o interior dos canais radiculares, proporcionando a sua viabilidade e proliferação.
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Pedro Rodrigues
Da infância à entrada na FMUC, o aluno do 1º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) fala do caminho percorrido para alcançar aquele que é o seu grande objetivo: ser médico.
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