Caros colegas,
Já começou uma nova temporada de preparação de candidaturas para o concurso promovido pela FCT para projetos de IC&DT em todos os domínios científicos. Com percentagens de aprovação tão baixas como as que assistimos na última Call, conseguir financiamento afigura-se cada vez mais uma tarefa hercúlea. O GGI está fortemente empenhado em ajudar os docentes e investigadores da FMUC que pretendam submeter propostas, esclarecendo as suas dúvidas e apoiando-os de diversas formas e a diferentes níveis. Contudo, todos sabemos que o papel principal é do investigador responsável, a quem cabe ter boas ideias, juntar uma equipa forte e escrever um projeto coerente e ambicioso. Superar o desânimo de resultados negativos num passado recente é o primeiro obstáculo a ultrapassar, sobretudo para os mais jovens. A partilha de experiências anteriores e de novas ideias e estratégias com outros colegas pode ser crucial para suplantar bloqueios e conseguir escrever um projeto mais competitivo. A este respeito, partilho dois artigos publicados na Nature com dicas de investigadores bem-sucedidos que fizeram o seu caminho de aprendizagem com os normais altos e baixos. Como quase tudo na vida, é bem provável que não faça sentido a euforia quando se consegue nem o desânimo quando se falha:
“After the fall: what to do when your grant is rejected”
“Secrets to writing a winning grant”
Como temos vindo a dizer: existe mais vida (financiamento) para além da FCT. Nesse sentido, destacamos nesta edição a participações do GGI em duas iniciativas, com o objetivo de melhorar o apoio que queremos dar aos colaboradores da FMUC interessados em concorrer a outras fontes de financiamento: no “Matchmaking event” do EIT Health e na formação “Masterclass Writing European Research Council (ERC) - Train the Trainers” promovida pela UC.
Votos de um mês produtivo, com excelentes ideias e dinâmicas de construção científica.
Be FMUC!
Flávio Reis
Coordenador do GGI