Embora tantas vezes se apregoe que “o Natal é quando um Homem quiser” ou, numa versão mais generosa e altruísta, que “o Natal é todos os dias”, na verdade é nesta altura que evocamos e celebramos os mais nobres valores e princípios da vida em sociedade, como a amizade, a gratidão, a generosidade, a solidariedade e a compaixão. É também muito comum ouvir dizer-se que é uma pena as pessoas serem acometidas deste espírito apenas nesta época, passando o resto do ano entregues aos seus interesses, aos seus pensamentos, aos seus problemas, aos seus sentimentos... ao seu egoísmo e circunstâncias. Apesar da comiseração e apego ao próximo abundarem neste período festivo, o que podemos desejar nesta altura é que este sentimento não se esgote com a chegada dos Reis e possa extravasar a época natalícia, propagando-se através dos dias, semanas e meses que se seguem.
Esta é também a altura para reflexão, balanço e projeções. Aqui chegado, constato que foi um ano pleno de emoções e cheio de desafios, a começar pelo cargo que, há um ano, assumi, como Diretor do iCBR. Neste contexto, tenho tido a sorte, a honra e o privilégio de, junto com uma comunidade extraordinária, percorrer um caminho que me tem trazido muitas alegrias e momentos de enorme felicidade e realização. O que disse há tempos, cada vez o tenho como mais certo... talvez (ainda) não sejamos a melhor instituição, mas não tenho dúvidas de que temos as melhores pessoas do mundo. Para se chegar onde nunca se chegou é necessário aventurarmo-nos por mares nunca dantes navegados. E ao longo deste ano foi isso que aconteceu.
Quisemos inovar, fazer a diferença, evoluir, empreender. Propusemo-nos a desenvolver ideias e implementar projetos arriscados e ousados. Para isso tivemos que deixar o conforto do nosso porto de abrigo e ser bravos, corajosos e audazes para ir em busca do sucesso em parte incerta. Mas conseguimos! Alcançámos grandes feitos, a muitos níveis, tanto científico e académico, como social, organizacional e estratégico. Se foi possível chegar até aqui, conquistar o que poucos achariam razoável, não resta outra alternativa que não seja encarar o futuro com enorme esperança e confiança, seguro que nos esperam ainda muitas vitórias e alegrias. Com uma equipa assim, o céu é o limite. Obrigado por me darem a oportunidade de convosco partilhar esta fantástica jornada. Obrigado, também, pela vossa devoção e entrega, por tudo o que fizeram pelo iCBR e a FMUC.
Para esta Voice*MED, edição de Natal, temos o testemunho de muitos daqueles que ao longo do ano, com o seu contributo e colaboração, ajudaram a dar corpo à newsletter. A todos os que participaram na Voice*MED o meu muito obrigado. Queria deixar também uma palavra de agradecimento ao Carlos Costa, por toda a preciosa ajuda que sempre nos tem dado na edição e publicação dos conteúdos, mês após mês. Por fim, quero agradecer, de forma muito particular e sentida, à Luísa Carreira, a “nossa” jornalista e comunicadora de ciência, que tem sido a grande obreira desta tão nobre e bem-sucedida iniciativa. O seu entusiasmo, dedicação e empenho em prol da Voice*MED e toda a comunicação da FMUC, têm sido fundamentais para darmos a visibilidade e voz que a Escola precisa e merece. Mesmo em alturas difíceis, tão difíceis, a Luísa nunca nos deixou desamparados e não permitiu nunca que a Voice*MED deixasse de se ouvir. Por tudo isso, fica aqui o meu reconhecimento e agradecimento, pessoal e institucional, por tudo o que tem feito por todos nós.
Resta-me, por fim, desejar a todos um Feliz Natal, com paz, saúde e amor, junto daqueles que vos são mais próximos, e que o próximo ano possa ser o mensageiro de muitas alegrias, prosperidade e conquistas.
Henrique Girão