Chamo-me Rui Pedro Carvalheira, tenho 18 anos.
Escolhi estudar em Coimbra porque a comunidade científica e académica, professores e investigadores, é muito dinâmica, respeitada, pela investigação que decorre na UC e, desta forma, pelo que publica em revistas de referência internacionais. A FMUC tem muito boas instalações e corpo docente.
Escolhi, também, porque é uma cidade em que os estudantes se conhecem e convivem com mais facilidade, mesmo sendo de cursos variados, pela proximidade das Instituições, pela tradição e pelo ambiente estudantil único de Coimbra em que todos têm uma palavra.
Gosto do desafio de estudar numa área que possa melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas, que tenha impacto positivo na comunidade, com compromisso social, que ajude as pessoas, aliviando a dor e o sofrimento e que me desafie sempre. Gosto de estudar o corpo humano e compreender melhor todos os mecanismos que regulam o seu bom funcionamento e também estados patológicos.
A ciência está sempre a evoluir, a crescer, e esse trabalho é também de um investigador médico, trabalhando em conjunto com cientistas de outras formações de base interessados e dedicados a investigação em saúde. Fascina-me a possibilidade de, mais tarde, fazer parte de uma equipa dedicada a estudar novos tratamentos de doenças muito graves, como o cancro, doenças metabólicas e virusais. É fantástico nas aulas de Seminários de Investigação ter oportunidade de ouvir vários cientistas a partilhar a sua experiência.
A tecnologia médica está sempre a evoluir. Há uma grande variedade de especialidades médicas, cirúrgicas, laboratoriais e imagiológicas. Assim como áreas de dedicação em investigação, ensino e gestão. O trabalho diário pode ser muito variado e desafiante a nível intelectual e prático.
Gosto de desenvolver a minha capacidade de comunicação para a futura relação médico-doente, para com clareza e empatia partilhar conhecimento conversando com um doente. O trabalho em equipa também me fascina. É possível estudar e exercer em quase todo o mundo.
É uma área em que nunca vamos parar de aprender e de estudar, o que é bom. Nunca vamos conseguir estudar tudo, abarcar todas as áreas, porque não é possível dado o grau de diferenciação atual. É sempre necessário atualizarmo-nos e estarmos atentos a novas descobertas. Há sempre algo de novo.
Nelson Mandela disse uma vez que “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, e eu acredito nesta frase. Transformamos os nossos conceitos quando aprendemos outros. A educação transforma o mundo pelo conhecimento que melhora a humanidade.
Rui Pedro Carvalheira é estudante do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Ilustração por Ana Catarina Lopes