Museu Nacional de
Machado de Castro (MNMC)

Fora da Medicina

Museu Centenário 

num Edifício Milenar

Fórum Romano nos primeiros anos da Era Cristã, Palácio Episcopal desde a nacionalidade e Museu após a implantação da República Portuguesa. Momentos distintos que marcam a história do edifício onde se encontra atualmente instalado o Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC), na zona histórica da Alta de Coimbra.

Fora da Medicina

De portas abertas desde 11 de outubro de 1913, o nome do conimbricense Machado de Castro foi atribuído a este Museu pelo primeiro diretor, António Augusto Gonçalves, como justa homenagem ao maior vulto da escultura nacional, nomeado escultor régio a partir de 1782. Classificado como museu nacional em 1965 integra também, desde 2019, a área classificada pela UNESCO como Património Mundial (Universidade de Coimbra – Alta e Sofia).

Hoje, o MNMC apresenta-se renovado e ampliado, segundo projeto do arquiteto Gonçalo Byrne, distinguido pelo Prémio Piranesi – Prix de Rome (2015). Os cenários expositivos que o Museu apresenta desafiam o visitante a olhar – para além da obra de arte – a arquitetura envolvente e a própria cidade tornada museu, exposta para lá das janelas que se rasgam a partir do interior.

Fora da Medicina
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No percurso expositivo “como fragmento estruturante sobrevém o criptopórtico, supedâneo do museu e outrora do fórum romano, que norteou o projeto e que se elege como circuito de visita independente, mas obrigatória, simultaneamente peça arquitetónica e contentor de acervo. É assim, também, que nos surge a monumental ‘Capela do Tesoureiro’, museologicamente tratada como um bem móvel, num espaço também monumental de excecional qualidade arquitetónica, que serve de cofre à escultura em calcário, a coleção que maior identidade confere ao Museu”, concretiza a Diretora do MNMC, Ana Alcoforado. De entre as diferentes coleções sobressai, naturalmente, a ‘Última Ceia’ de Hodart (‘Melhor Intervenção de Conservação e Restauro’, APOM, 2012).





A CONTEMPORANEIDADE EM DIÁLOGO COM CAMÕES 

Este mês, o MNMC apresenta a exposição ‘Refracções Camonianas em artistas plásticos do século XXI - Ut Poesis Pictura’, que reúne 20 obras de 20 artistas plásticos. Camões, como mito vivo da cultura lusíada e autor cimeiro do cânone nacional, originou esta singular convocação a 20 artistas plásticos para manifestarem em obra original facetas do seu diálogo com o legado camoniano, numa organização do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos (CIEC), MNMC e Câmara Municipal de Coimbra. Esta exposição é também uma forma de prestar homenagem a três artistas que nos deixaram recentemente: Nikias Skapinakis, Júlio Pomar e José Rodrigues. 

Patente até 28 de março de 2021. 

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VISITA VIRTUAL 

Conheça a nossa presença no projeto Google Arts & Culture, numa visita virtual em Street View, com seis percursos pela exposição permanente, oito exposições online e cerca de uma centena de imagens em alta resolução. Esta ferramenta proporciona uma aproximação às obras centenárias que o museu apresenta, numa viagem pela história, pela nossa identidade, ultrapassando assim, as contingências de impedimento de visita presencial provocadas pelo momento pandémico criado e medidas de confinamento em vigor.

Museu Nacional Machado de Castro