Quero começar por, em nome da Direção da FMUC, desejar-vos um EXCELENTE 2018, repleto de alegrias e êxitos, profissionais, académicos, científicos e, mais importante, pessoais.

Este mês de janeiro vai ser particularmente rico em acontecimentos decisivos para o futuro da FMUC e da investigação biomédica em Coimbra. No final deste mês, terá lugar o seminário de lançamento do planeamento estratégico da faculdade para os anos 2019-24. O documento, elaborado e aprovado pela Assembleia Geral da faculdade, determina as linhas mestras do rumo a seguir. Por isso, é fundamental a participação e contribuição de todos, para que, de uma forma empenhada e altruísta, possamos ajudar na construção do futuro da FMUC, demonstrando dessa forma toda a sua pluralidade, abertura, vitalidade e pujança. Coimbra tem condições particularmente privilegiadas para o desenvolvimentos de projetos de investigação translacional de excelência, permitindo abordar grandes questões de uma forma holística e integrativa, desde os mecanismos celulares até à doença, incluindo a descoberta de formas inovadoras de diagnostico e terapêutica. De facto, existe na cidade um ecossistema único que permite conjugar, de uma forma sinérgica, ensino, investigação, inovação e serviço assistencial.

Até ao final do mês encontram-se em preparação as candidaturas à avaliação no âmbito do programa de financiamento das unidades de I&D portuguesas, num processo altamente competitivo, em que apenas projetos fortes e ambiciosos poderão ser bem sucedidos. Para que tal aconteça, e Coimbra possa apresentar uma candidatura vencedora, na área das ciências da saúde/biomedicina, é necessário que todos remem num mesmo sentido, pois só assim será possível levar este barco a bom porto, com um projeto inter/transdisciplinar coeso, robusto e vencedor, em que a afiliação que realmente deve contar é a universidade, é Coimbra, é a região.

Para além desta grande candidatura, uma outra que deveria ser unificadora de uma parte significativa da comunidade científica da UC diz respeito ao Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento – MIA (em inglês, Multidisciplinary Institute of Ageing), a financiamento ao abrigo do instrumento ‘Teaming’ do programa Horizonte2020. Este tema é abordado por Joaquim Murta, na rubrica 4’33’’.

Nesta edição da Voice*MED temos, pela primeira vez, a rubrica “Isto é FMUC”, onde pretendemos dar a conhecer as diversas estruturas da escola, incluindo as pessoas que, de uma forma discreta, modesta e silenciosa, nela trabalham, e que pela sua dedicação, abnegação, altruísmo e, na maioria dos casos, com paixão, muito contribuem para o sucesso da FMUC. São muitas vezes os próprios alunos, no contexto das suas atividades extracurriculares, que engrandecem e enobrecem o nome da FMUC, através de iniciativas de carácter social, humanitário e beneficência. Nesta edição da Voice*MED damos a conhecer o Núcleo de Estudantes de Medicina Dentária, através de declarações da sua presidente.

Por fim, gostaria de destacar o magnifico trabalho de uma aluna do MIM, a Ana Catarina Lopes, que tem contribuído com ilustrações suas na rubrica “Outras Vozes”, bem como ajudado no processo de encontrar outros talentos, como a Inês Sério, também aluna do MIM. Isto é uma demonstração clara do espírito da Voice*MED, onde o envolvimento dos diversos quadrantes da comunidade FMUC é, e será, determinante para o sucesso desta iniciativa.

Henrique Girão