Editorial

voicemed

A partir deste número, a Voice*MED vai passar também a dar voz aos conteúdos do Gabinete de Gestão de Investigação (GGI) da FMUC. Com esta estratégia, pretende-se otimizar e potenciar os canais de difusão de informação existentes na Escola, evitando indesejadas repetições e sobreposições.

Fruto dos avanços tecnológicos, das exigências meritocráticas do sucesso e da velocidade vertiginosa a que correm as nossas vidas, tudo nos vai, gradualmente e sem darmos conta, afastando da nossa disponibilidade (e vontade) de comunicar. Os problemas de comunicação são, de facto, um flagelo que afeta a nossa vida em comunidade, a nossa sociedade. Há emissores a colocar muita informação a circular, mas esta não chega, muitas vezes, a ser captada, ou seja, falta um recetor para poder haver partilha de informação e comunicação... há, isso sim, muito ruído.

Tal como nas células do nosso organismo, também nos seres humanos a comunicação serve para troca de informação, estabelecimento de redes e pedir ajuda. É tudo isso que se pretende com a maioria da informação que é gerada e emitida, via emails, pelas diversas estruturas da FMUC. Exemplo disso é o pedido de ajuda no preenchimento dos inquéritos pedagógicos, a que todos os docentes estão obrigados a responder, por força do seu vínculo contratual com a UC. No entanto, a FMUC é, recorrentemente, a Unidade Orgânica da UC com pior desempenho no que à resposta a estes inquéritos diz respeito. Algo que devemos melhorar, pois são a imagem, a credibilidade e o desempenho da Faculdade que ficam postos em causa.

Em alguns casos, a comunicação através de emails é também usada para partilhar informação sobre oportunidades de financiamento e possibilidade de integração em redes científicas. É com o intuito de aumentar a eficiência deste processo, não duplicando informação e permitindo, assim, diminuir o ruído, que a newsletter do GGI passa a ser parte integrante da Voice*MED. Alinhado com esta estratégia, damos a conhecer, em “Isto é FMUC”, o GGI, através de uma entrevista ao seu coordenador, Flávio Reis. O GGI da FMUC é uma estrutura instrumental para o sucesso científico da Escola, constituindo um auxílio valioso na procura e preparação de candidaturas a financiamento competitivo.

Tivemos, no passado mês de janeiro, a sessão de lançamento do MIA-Portugal, o maior investimento alguma vez realizado na área da Biomedicina, na região Centro. Este projeto, fundamental para o futuro da FMUC, da UC e de Coimbra, permitirá alavancar um outro, há tanto desejado: o Biomed-UC. Rodrigo Cunha, coordenador do MIA-Portugal, fala-nos destes e de outros temas relacionados com este projeto, em 4’33’’.

Em “Do curso de...”, através da conversa com o Professor Adelino Marques, temos a oportunidade de deambular pelas ruas da cidade, conduzidos pelas tropelias da meninice do fundador da Nefrologia em Coimbra e que, se for preciso, pode partilhar a receita para fazer cocktails molotov.

Em “Fora da Medicina”, vamos conhecer a Casa das Artes Bissaya Barreto, um projeto ousado, ambicioso e corajoso, que acolhe, no centro de Coimbra, num ambiente despretensioso e familiar, arte e cultura urbana contemporânea. Um local de visita obrigatória, para desfrutar de um final de tarde num jardim paradisíaco e relaxante, escondido no meio do frenesim da Avenida Sá da Bandeira.

Este mês, a “prescrição” fica a cargo de Ana Paula Silva, que partilha connosco algumas das escolhas da sua vida.

Até ao próximo número,

Henrique Girão


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